segunda-feira, 29 de junho de 2015

Raul Seixas e as mulheres

 




 Meu tributo pelos 80 anos dele, que teriam se completaria m neste último final de semana.


************************             








Para complementar as homenagens 

pelo vigésimo aniversário da morte  

de Raul Seixas,  em 2009,a assessoria de imprensa que 

cuidava da divulgação do livro "Metamorfose 

ambulante",preparou- na 

época -  uma entrevista tipo ping-pong com Mario 

Lucena,explicando a forma como o cantor/compositor/grande 

figura via o universo feminino ao seu redor.  

O livro (ilustração da capa ao lado,é acompanhado por um CD 

da cantora portuguesa Carina Freitas) mostra uma face de Raul 

que os fãs não conheceram. 

Revelação que me surpreendeu:o arrependimento ao gravar "A 

 maçã", considerada o hino dos liberais.









            "Mário Lucena diz que foi por causa de mulher que Raul Seixas conheceu Paulo Coelho. Raul não sabia viver sem um rabo-de-saia, mas nunca foi mulherengo. As mulheres que davam em cima dele perdiam a viagem...


P: O livro Metamorfose Ambulante que sai este mês nas bancas revela que as mulheres foram responsáveis pela aproximação de Raul e Paulo Coelho, é verdade?

R: Não é uma verdade absoluta, mas é uma verdade pitagórica. Raul adorava revistas com mulher pelada e conheceu uma chamada A Pomba, editada por Paulo Coelho, que tratava de temas esotéricos, místicos, ufologia etc. Paulo atraía o leitor com ensaios de mulher pelada. Raul se interessou, mas acabou encontrando uma reportagem interessante sobre disco voador, e foi procurar o editor. Tomou o maior chá de cadeira, mas permaneceu no local a espera do futuro parceiro porque havia várias revistas de mulher pelada (e disco voador) para passar o tempo...

 P: Quantas mulheres passaram pela vida de Raul?

R: Contando mãe e prima (a primeira musa de Raul foi a “prima Vera”), cinco mulheres oficiais, três filhas e a assistente Dalva, temos 11 mulheres importantes na sua vida.

 P: Como Raul se relacionava com as mulheres?

R:   Raul só conseguia lidar com uma por vez, só sabia contar de uma em uma...

 P: Qual foi a mais importante?

R: Sem dúvida a mãe, pois Raul cantou eternamente seu desejo de voltar ao útero materno... Mas pulando essa fase e deixando para trás o amor platônico pela prima Vera, podemos dizer sem medo de erro que essa mulher foi Edith. 

O primeiro amor não foi só idealização, Raul tinha uma paixão infinita por Edith, tão grande que não conseguiu cantar esse amor, transformá-lo em versos. Era real, amor do dia a dia. Infelizmente a relação não sobreviveu a crise dos sete anos...

 P: Raul superou esse amor?

R: Nunca! Essa perda não foi elaborada por falta de tempo, pois conheceu Glória, uma cópia melhorada de Edith. Além de bonita, Glória cantava divinamente. Isso deixou Raul eufórico, pois a nova musa parecia entender suas loucuras e repetiu Edith dando um filho ao roqueiro. Foi tudo mágico e Raul não teve tempo para o luto, não amadureceu. Estar com Glória era estar com uma Edith renovada, mas sem o mesmo amor, a mesma paixão. Por isso durou tão pouco...

 P: Como Raul superou essa segunda perda?

R: A fantasia de Raul com as mulheres não tinha limites. Encontrou Tânia, sua mata virgem, apaixonou-se, mas logo se decepcionou, pois da mata não saía coelho! Raul queria fazer filho a qualquer preço. Seu desejo por um filho homem era imenso. Tinha duas meninas com as quais pouco conviveu. Queria um menino, e se a mulher negava ceder o útero para seu projeto paterno era o fim. Raul, se pudesse, teria 12 filhos como um bom nordestino...

 P: Raul era mulherengo?

R: De forma alguma. Era careta, não sabia ficar ao lado de uma mulher se não houvesse uma química que os unisse.

 P: Dessas mulheres, qual foi a mais importante?

R: A mais importante para o artista foi Ângela. O homem Raul teve Edith, mas o artista encontrou Ângela como quem encontra um anjo. E Ângela representou seu papel com perfeição. Podemos dizer que Raul teve um amor verdadeiro, Edith, mas nenhuma mulher o amou mais que Ângela. A força dessa mulher foi impressionante. Raul deve a ela dez anos de sua vida. A ela e a Vivi, a filha do casal. Foi com Vivi que Raul sentiu o gostinho de ser pai. As outras mulheres o abandonaram, não permitiram que exercesse a paternidade. Ângela foi um caso raro. Teria ido com Raul ao inferno se ele não a tivesse preservado. Uma mulher corajosa, guerreira, levantou o artista, deu fôlego para construir sua carreira.

 P: Teve mais uma mulher?

R: Com Lena Raul travou uma guerra no momento em que não tinha forças para lutar. Raul a atacou de todas as formas, publicamente, uma baixaria. Foi difícil para Lena, principalmente porque Raul não sabia o que queria, não era mais senhor dos seus atos, tardiamente sonhou com uma proposta de sexo liberal quando não se relacionava com nada... Só com a morte! "

(divulgação)

Nenhum comentário:

Agosto, inferno astral do Brasil

      "Nascimento" do país: 7 de setembro de 1822,  Riacho do Ipiranga,São Paulo-Sp, 16.08 ou 16.58 ********************     Gent...

Textos mais visitados