sábado, 9 de março de 2013

Bicentenário de Richard Wagner na ABL





       Wilhelm Richard Wagner
 (Leipzig22 de maio de 1813 — Veneza13 de fevereiro de 1883)  




"Maestro, compositor, diretor de teatro e ensaista alemão, primeiramente conhecido por suas óperas (ou "dramas musicais", como ele posteriormente chamou).
 As composições de Wagner, particularmente essas do fim do período, são notáveis por suas texturas complexas, harmonias ricas e orquestração, e o elaborado uso de Leitmotiv: temas musicais associados com caráter individual, lugares, ideias ou outros elementos. Por não gostar da maioria das outras óperas de compositores,Wagner escreveu simultaneamente a música e libreto, para todos os seus trabalhos.
 Seu conceito de Gesamtkunstwerk ( trabalho artístico amplo)permitiu atingir a síntese de todas as artes poéticas, visuais, musicais e dramáticas e foi anunciada uma série de ensaios entre 1849 e 1852. 

Wagner percebeu esse conceito mais plenamente na primeira parte do monumental ciclo de quatro partes da ópera Der Ring des Nibelungen.
 Entretanto, seus pensamento sobre a importância da música e drama mudaram novamente e ele reintroduziu algumas formas tradicionais da ópera em seu último estágio de trabalhos, incluindo Die Meistersinger von Nürnberg.
Foi o pioneiro em avanços da linguagem musical, tais como o cromatismo extremo e a rápida mudança dos centros tonais, que muito influenciou no desenvolvimento da música erudita europeia. Sua ópera Tristan und Isolde é algumas vezes descrita como um marco do início da música moderna. 

A influência de Wagner vai além da música, é também sentida na filosofia, literatura, artes visuais e teatro. 
Ele teve sua própria casa de ópera, o Bayreuth Festspielhaus
Foi nessa casa que Ring e Parsifal tiveram suas premières mundiais e onde suas obras mais importantes continuam a ser produzidas até hoje, em um festival anual dirigido por seus descendentes. 

Sua extensa obra sobre música, drama e política tem atraído extensos comentários, em recentes décadas, especialmente onde existe o conteúdo antissemita.

Wagner foi também um escritor, autor de diversos livros, poemas e ensaios em sua vida. Atualmente é divulgada também sua correspondência. Seus textos cobrem uma variedade de tópicos, incluindo política,filosofia e análises detalhadas de suas próprias óperas.

Em 1849, terminou o livro Das Kunstwerk der Zukunft (O Trabalho Artístico do Futuro) e publicou o ensaio Die Kunst und die Revolution (A Arte e a Revolução). 

No ano seguinte foi lançado o polêmico ensaio Das Judentum in der Musik (O Judaísmo na Música ) atacando a influência de judeus na cultura alemã, direcionado contra compositores judeus de forma geral, e Giacomo Mayerbeer  em particular

Sobre ópera especificamente, foram escritas as obras Oper und Drama (Ópera e Drama), um livro sobre a teoria da ópera de 1850-1851 em que o compositor define a ópera como uma globalidade, e não somente música e teatro e Die Deutsche Oper (A Ópera Alemã), um ensaio de 1851.
 
Sua autobiografia foi Mein Leben (Minha Vida) um artigo de 1865-1880. 

O ensaio Über Das Dirigiren (Sobre a Regência foi lançado em 1869, e trata sobre teoria e prática de regência
Cosima e Richard Wagner

Nele Wagner, propôs que a regência era uma forma de reinterpretação do trabalho musical, ao invés de um simples mecanismo de sincronia da orquestra. 

Religion and Art (Religião e Arte) é um escrito de 1880.

Wagner conquistou tudo isso, apesar de viver até suas últimas décadas em exílio político, amores turbulentos, pobreza e fuga de seus credores. 
O impacto de suas ideias pode ser sentido em muitas artes do longo de todo o século xx".
  

COSIMA


Cosima Francesca Gaetana Wagner (  1837-1930) foi a segunda esposa do compositor  , filha de Franz Liszt  com a Condessa Marie dAgoult, (Marie de Flavigny).
Foi casada com o pianista e maestro  Hans von Bülow  , de quem se separou em 1867 para viver com Wagner.

Com ele teve duas filhas e um filho. 
Após a morte do marido, em 1883, tornou-se dirigente do Festival de Bayereuth até 1914.  

Morreu com a idade de 92 anos.
Cosima deixou dois grossos volumes de diários nos quais relata com detalhes sua vida íntima com Richard Wagner entre   1869 a 1877 e  de 1878 a 1883

Os diários param no dia 12 de fevereiro de 1883, véspera da morte de Wagner.
(WIKIPEDIA Portugal)
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