quinta-feira, 19 de outubro de 2023

Ruínas de Ingapirca, a Machu Picchu do Equador



 
Templo do Sol

As informações abaixo, que compartilho com os leitores, vêm do órgao equatoriano de turismo e do Instituto Nacional do Patrimônio Cultural daquele país.

Em 2012,Equador e Brasil ( via IPHAN) selaram acordo de cooperação em Patrimônio Cultural.


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Localizado na província de Cañar,Ingapirca é o sítio arqueológico pré-colombiano mais importante do Equador, a 3.160 metros acima do nível do mar e dentro de uma paisagem única.

Ingapirca, palavra quíchua,significa 'parede ou muro do Inca' .

 Símbolo do domínio inca antes da conquista espanhola na América, este complexo arqueológico de quatro hectares é parada obrigatória para os que desejam conhecer o Qhapaq Ñan – Sistema Rodoviário Andino.

Além de concentrar a cultura Cañari (500 d.C.) foi uma importante área cerimonial, que uniu diversas culturas através do *Tahuantinsuyo e se tornou, como Macchu Picchu ,em Cuzco (Peru), símbolos do poder da civilização Inca.

*Tahuantinsuyo é o nome original do império inca, significando "quatro regiões".

 Estudos históricos feitos  no local, revelaram que após uma longa ocupação por grupos tribais que compunham a nação Cañari, seus habitantes tomaram o território da cordilheira dos Andes, que se estende do sul de Chimborazo ao norte de Lojano.

Mais tarde, com a conquista inca, estabeleceram no local um importante centro religioso, político, científico, militar e administrativo, cujo núcleo era o Castelo, ou Templo do Sol. 

entrada
 do Templo

  Construído especificamente para ter uma função cultural-administrativa ,feito de pedra andesita verde e pedra vulcânica,o Templo é a principal atração deste complexo arqueológico, situado num aterro de forma oval e orientado de modo que  a luz ilumine todos os recantos.

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Entre 20 ou 21 de junho, nos dias do solstício de verão, quando o sol atinge sua altura mais alta ou mais baixa no céu e a duração do dia ou da noite é a máxima do ano,  acontece  o festival Inti Raymi  .

 Inti Raymi, a festa sagrada em homenagem a Taita Inti ou Pai Sol, acontece em torno do complexo arqueológico, reunindo centenas de pessoas que celebram diversas atividades como a Eleição da Ñusta, danças folclóricas e música,feiras andinas, gastronômicas e artesanais.

Ñusta
Ñusta   era o nome quíchua para as princesas do Império Inca.

Atualmente, o Instituto Nacional do Patrimônio Cultural 6 administra  o  complexo arqueológico.

Localizado a 90 km de Cuenca, é  local de peregrinação para muitas comunidades indígenas nas montanhas do sul do país e  fonte ideal para psquisadores interessados em arquitetura, arquelogia e história pré-colombiana na América.


*Considerado um importante local para o turismo comunitário,  pode ser alcançado por via aérea desde Quito ou Guayaquil até Cuenca, que fica a apenas uma hora e meia do local.

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Como chegar

*O Complexo Arqueológico de Ingapirca localiza-se na freguesia do mesmo nome e fica a 42 km de Azogues, capital da província de Cañar.

*De veículo são cerca de 4 horas de viagem desde Guayaquil, pela estrada Durán Tambo; e 7 de Quito, pela rodovia Panamericana Sul.

*O horário de funcionamento é de quarta a domingo, das 9h00 às 16h30.

*Para entrar no sítio arqueológico,o visitante deverá fazer a sua reserva online com 72 horas de antecedência no link https://bit.ly/357Vc77

*O complexo arqueológico conta com guias treinados, que falam quíchua, inglês e espanhol.

O tempo estimado para percorrer as ruínas é de 60 minutos.

Para mais informações contacte o Complexo Arqueológico da Ingapirca, telefone (07) 2 217 115, (07) 2 217 107."

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Encontrei esta matéria  na pesquisa para o texto e pensei em também compartilhar

https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/almanaque/nusta-fascinante-mumia-de-500-anos-do-imperio-inca.phtml

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