Em 2002 foi criada uma Lei (10.402/02) que registrou o seu nascimento como data oficial da literatura infanto-juvenil.
"Um país se faz com homens e livros"
José Bento Monteiro Lobato nasceu em 18 de abril de 1882, na cidade de Taubaté, São Paulo.
Em 2002 foi criada uma Lei (10.402/02) que registrou o seu nascimento como data oficial da literatura infanto-juvenil.
Grande figura humana, inventor de histórias, empresário, pioneiro na indústria editorial, progressista, defensor da cultura.
Formado em Direito, exerceu o cargo de promotor público em Areias, SP.
Depois de um insucesso empresarial na fazenda recebida como herança do avô, mudou-se pra a capital, onde comprou a Revista do Brasil.
Fundou em 1918 a "Monteiro Lobato e Cia", primeira editora brasileira. Até então, nossos livros eram impressos em Portugal.
Criticou a semana de Arte Moderna por achar que os artistas brasileiros eram seduzidos pela vanguarda européia.
Mais um um insucesso com a Editora e Lobato aceitou o cargo de adido comercial brasileiro em Nova Iorque, em 1925.
É deste período sua obra "O Presidente negro e o choque das raças", uma história que conta a vitória de um candidato negro à presidência dos Estados Unidos.
Nos anos seguintes, Lobato publicou "Urupês", "Cidades Mortas" e "Negrinha". Ao retornar da estadia americana, em 1931, estava convencido que o futuro do Brasil passaria pela indústria petrolífera.
Foi um dos pioneiros na exploração de petróleo no país, com a sua Cia. Nacional de Petróleo - inviabilizada pela ditadura de Vargas com a criação do Código de Minas e o posterior monopólio estatal. Por coincidência, foi em Lobato, município próximo a Salvador que, em 1/1/1939 pela primeira vez jorrou petróleo no Brasil.
Foi preso duas vezes por ter denunciado o interesse estrangeiro em negar a existência, no solo brasileiro, do que chamava “ouro negro”.
Lobato escreveu 26 livros destinados ao público infantil e é considerado um dos maiores autores de literatura infanto-juvenil do mundo.
Em 1946, revisou pessoalmente vários textos de livros infantis para a publicação de sua obra completa.
Morreu no dia 4 de julho de 1948, deixando como legado personagens que ficarão para sempre no imaginário de várias gerações: Jeca Tatu, Saci, Cuca, a boneca Emília, o Visconde de Sabugosa, Narizinho, Pedrinho, Tia Nastácia e Dona Benta , entre tantos outros.
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