A Anistia informa que mais de 70 mil pessoas já assinaram a petição pedindo ao governo russo que liberte imediatamente as meninas da banda Pussy Riot, Maria Alekhina, Ekaterina Samutsevich e Nadezhda Tolokonnikova (foto),detidas depois de um protesto pacífico contra o governo russo,na catedral ortodoxa
de Cristo Salvador.em Moscou.
Pussy Riot é um grupo feminista que promove performances
de provocação política sobre temas como o status das mulheres na
Rússia e seu julgamento começou no final de julho.
Os membros da banda ganharam
simpatia, tanto dentro de casa como no exterior, devido a
acusações de tratamento cruel enquanto aguardavam julgamento, mas foram criticados na
Rússia por ofender os sentimentos das pessoas religiosas.
Advogados do
grupo declararam que as circunstâncias do caso reavivaram a tradição da
era soviética dos julgamentos de mentirinha, com sentenças pré estabalecidas contra quaisquer réus.
O patriarca Kiril havia pedido publicamente votos para Putin,nas eleições de março deste ano.
A cúpula da Igreja Ortodoxa Russa entendeu o objetivo da ação e perdoou o grupo pela invasão do templo.
Nos Estados Unidos,uma comissão da Anistia foi tratada com rudeza pelas autoridades que julgam o caso, expulsas da Embaixada por um diplomata e os documentos contendo as assinaturas foram rasgados e jogados em plena rua.
Amanhã, uma corte vai julgar Masha, Nadia e Maria,já presas, e que poderão ser enviadas à Sibéria (em pleno século 21) para trabalhos forçados por três anos a sete anos e onde correm risco de desaparecimento sem explicações e outros sérios abusos.
A cantora Madonna, em turnê pela Rússia, prestou solidariedade às moças.
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