EM GOIÁS
O Juiz Jeronymo Villas Boas, de Goiás, que cancelou o registro de união estável de um casal homossexual e proibiu que cartórios aceitem novos requerimentos, disse ontem que Deus o "impingiu a decidir nesse sentido".(sic)
Membro da Assembléia de Deus onde é Pastor Evangélico, o Juiz-na foto ao lado-que fala direto com ELE, O TODO PODEROSO e julga não pela legislação mas pelas suas crenças religiosas,desacatou decisão do Supremo Tribunal Ferderal,órgão máximo do Poder Judiciário do país,sobre união estável entre pessoas do mesmo sexo anulando o registro de Léo Mendes e Odílio Torres ( na foto abaixo,durante a cerimônia no Rio).
O procedimento de Villas Boas foi cancelado pela Corregedora do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), Desembargadora Beatriz Figueiredo Franco,mas Leo e Odílio preferiram vir ao Rio,onde se respira um ar menos pesado.
O militante e estilista Carlos Tuvffeson (abaixo) é agora o titular da nova Coordenadoria Especial de Assuntos da Diversidade Sexual (Ceads), da Prefeitura do Rio de Janeiro, ponte entre o governo e a popuiação LGBT,na defesa de seus direitos.
No RIO
Leo e Odílio e mais 42 casais gays de uniram com a benção da Lei, numa comovente cerimônia assistida por 600 pessoas na sede do Programa Rio Sem Homofobia,localizdo no sétimo andar do prédio da Central do Brasil,centro da cidade, na maior cerimônia coletiva de união de casais homossexuais já realizada no mundo.
"O Rio de Janeiro reafirmou, mais uma vez, seu pioneirismo na luta pela igualdade de direitos a gays, lésbicas e transexuais no Brasil. Ontem,dia 22 de junho, o Programa Rio Sem Homofobia, promoveu o maior casamento gay coletivo do mundo, unindo 50 casais. Dois terços das uniões estáveis homoafetivas serão celebradas entre mulheres.
As uniões foram oficializadas pelo ex-desembargador Siro Darlan e registradas no 6º Ofício de Notas no auditório do 7º andar do prédio da Central do Brasil, no centro, às 17h. Uma equipe do Núcleo de Direitos Humanos da Defensoria Pública, que também apoiou o evento, presente para conceder isenção àqueles que atestaram impossibilidade financeira de pagamento das taxas de cartório.
A cerimônia foi realizada em comemoração à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de reconhecer, no dia 5 de maio, a igualdade de direitos entre uniões homoafetivas e heterossexuais, a partir de ação proposta pelo governador do estado, Sérgio Cabral.
Para o coordenador da Superintendência de Direitos Individuais Coletivos e Difusos, da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, Cláudio Nascimento, o casamento coletivo deu visibilidade aos direitos conquistados pelos homossexuais."
(fonte: jornal O FLUMINENSE)
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Sr Juiz, o mundo mudou, percebeu?.
Evangélicos estão marchando por Jesus hoje, em São Paulo e numa boa, porque -teoricamente-todos são iguais perante a Lei.
Domingo haverá a Parada Gay e esperamos que não se repitam os atos sórdidos de homofobia!
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