Atrações
Filtros e temasO festival Amazônia Para Sempre, que acontecerá em Belém, Pará, em setembro de 2025, terá como atrações:
- Ivete Sangalo: Cantora baiana que fará um show gratuito no Estádio Mangueirão no dia 20 de setembro
- Mariah Carey: Cantora que se apresentará em um palco flutuante sobre o Rio Guamá, projetado no formato de uma vitória-régia
- Dona Onete: Ícone musical da região
- Joelma: Ícone musical da região
- Gaby Amarantos: Ícone musical da região
- Zaynara: Ícone musical da região
O festival é uma iniciativa dos festivais The
Town e Rock in Rio e acontecerá dois
meses antes da COP 30, conferência do
- Reforça o compromisso dos festivais com
- a sustentabilidade e a redução da
- emissão de carbono.
- Promove um debate sobre as mudanças
- climáticas e a proteção dos povos da
- floresta
- Mobiliza pessoas para atuação direta em
- causas urgentes
- Prevê a produção de um documentário
- sobre os bastidores do show
Consta que Mariah Carey ficou bastante
apreensiva ao saber que cantaria para 50
mil pessoas num palco flutuante,mas os
organizadores garantiram que será
tranquilo.
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DescriçãA floresta tropical amazônica, que cobre boa parte do noroeste do Brasil e se estende até a Colômbia, o Peru e outros países da América do Sul, é a maior floresta tropical do mundo, famosa por sua biodiversidade. Ela é atravessada por milhares de rios, entre eles o grandioso rio Amazonas. Entre as cidades ribeirinhas, com arquitetura do século XIX que data do início da exploração de borracha, destacam-se Manaus e Belém, no Brasil, e Iquitos e Puerto Maldonado, no Peru. (Wikipedia)
O passado não é mais como era antigamente... (diria Renato Russo)
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Repercutindo o tema mais que constante na mídia internacional,o jornal francês Le Monde reproduziu um instigante matéria sobre a Amazônia pré-colombiana. publicada, originariamente,na revista Science.
Nas florestas hoje consideradas "virgens", botânicos, ecólogos e arqueólogos avaliaram 1170 amostras,escavaram 3.000 sítios e examinaram a 85 espécies de árvores utilizadas pelos antigos nativos americanos na alimentação (cacau,castanha ) e para uso não alimentar (construções residenciais ou embarcações).
Mudou a visão sobre a Amazônia : povos pré-colombianos ali viviam ,cultivavam e utilizavam recursos da grande floresta com seus sete milhões de km² , 400 bilhões de árvores de 18.000 espécies diferentes .
Essa era a realidade durante vários séculos,antes de seu extermínio pelo "choque microbiano", acontecido com chegada dos europeus e que dizimou estas populações.
Stéphen Rostain
Depois de três décadas de trabalho e mais de 200 artigos publicados, Stephen Rostain (foto), arqueólogo do CNRS - o francês Centro Nacional de Pesquisa Científica-lança livro publicado pela editora Belin( no mercado desde 1777 ! ) sobre doze trabalhos de civilizações pré-colombianas e apresentando os progressos obtidos nos últimos vinte anos em campos de suas escavações arqueológicas.
A partir deste estudo, mudou o modo como a Amazônia pré-colombiana é avaliada.
Enquanto as civilizações andinas (astecas, maias, incas, etc) são muito bem mapeadas ,a obra revolucionária de Rostain evidencia que ali viviam tribos isoladas , nômades e caçadores-coletores.
Os doze trabalhos
Inspirado no modelo dos doze trabalhos de Hércules,Stéphen Rostain conta a transformação sofrida pela Amazonia depois do aperfeiçoamento da agricultura, do sedentarismo e da utilização de cerâmica, numa expansão demográfica similar à de cerca de 5.000 anos atrás.
Algumas dessas civilizações foram dizimadas -como um vale do Equador-pela erupção do vulcão Sangay que cobriu a região com densas camadas de cinza.
Os números citados impressionam.
Há mil anos, na Amazonia,existiam milhões de ameríndios que falavam centenas de idiomas.
Em pequenas e grandes cidades, os habitantes construíram estradas elevadas,reservatórios e diques para captar água e atrair peixes.
Segundo Rostai,plantavam variadas espécies (mandioca milho, batata doce,abacaxis,cacau,tabaco,pimenta doce e muitas mais).
O choque microbiano
Vírus e bactérias que chegaram com os conquistadores europeus foram fatais.
Estudos de solo mostram que no coração da Amazônia, e sem contato direto com os europeus , populações foram dizimadas.
Um fenômeno relatado pelos antropólogos:na chegada a uma pequena aldeia, esqueletos nas redes msotravam o rápido desaparecimento de um grupo de habitantes atingidos por doença desconhecida pelos seus sistemas imunológicos.
É uma leitura imperdível.
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