A obra "O Capital e a Ideologia",sequência de "O Capital no século XXI"(2019)mostra que, nos países desenvolvidos, a taxa de acumulação de renda é maior do que as taxas de crescimento econômico.
Apesar do reconhecimento que mereceu do presidente Xi Jinping, o pensador francês não escapou ao bisturi da censura chinesa, quelhe exige o corte de algumas secções de "Capital e Ideologia", para que o livro possa entrar no mercado literário do gigante asiático. Estarão em causa páginas dedicadas à máquina redistributiva chinesa, com o assinalar da assimetria que marca a chegada da riqueza aos mais ricos e aos mais pobres. Um dedo na ferida querevela a falha de Pequim em crescer com todos e para todos.
O presidente chinês manifestara anteriormente admiração pelo trabalho dePiketty referindo-se em particular ao livro “O Capital no século XXI” (2013), que se tornou num best seller na China. Xi Jinping assinalava em 2015 a análise do economista francês relativamente às desigualdades nos Estados Unidos, um ponto “digno de nota” que dava uma nova luz à doutrina econômica do marxismo para os tempos que vivemos.
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