Mais do que o primeiro dia de um feriado prolongado para muitos, a data marca a celebração do corpo de Cristo e o mistério da Eucaristia (morte e ressurreição de Cristo).
A data é comemorada na primeira quinta-feira após o domingo da santíssima Trindade e lembra o momento em que Jesus instituiu o dom da Eucaristia.
Segundo o professor do curso de Teologia da Pontifícia Universidade Católica (PUC), padre Érico João Hammes, o ritual da Eucaristia começou a ser celebrado pela Igreja no século 13, na Europa. Até hoje, representa o sacrifício de Jesus pelos homens e um convite para se renovar o vínculo com sua memória.
Para os fiéis, o ritual de Eucaristia na missa transcende o simples gesto de ingestão de hóstia e vinho.
É uma prática que alimenta o espírito. A santa ceia é um dos rituais ligados à Eucaristia e, portanto, a Corpus Christi. “Ele (Jesus) quis deixar o seu sinal de continuidade, da sua presença entre os vivos”, explica o padre Hammes. “Foi na santa ceia que Jesus Cristo disse ‘Isto é o meu corpo e meu sangue’, se referindo ao pão e ao vinho”, complementa.
Os tapetes -
É um rito mundial que representa o apreço do anfitrião pela visita. Portanto, durante a celebração de Corpus Christi é uma forma de homenagear a presença de Jesus Cristo estendendo-lhe um tapete. “Reforça a presença de Deus entre nós e remonta, também, a Jerusalém, quando, no Domingo de Ramos, os fiéis tiraram seus mantos e jogaram aos pés de Cristo para que ele passasse”, descreve o professor de Teologia da PUC.
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