terça-feira, 2 de abril de 2013

Abril,mês dos livros e dos direitos autorais

Antes de tomar a forma retangular e chegar aos nossos dias, os livros percorreram um longo caminho.


Os sumários, assírios e babilônios usavam pequenas tábuas de argila para gravar os caracteres de sua escrita cuneiforme ou simbólica.
 
Os fenícios inventaram o alfabeto, que passou a ser escrito em um papel primitivo feito de linho, cânhamo e folhas da amoreira - uma invenção chinesa adotada, em 751 AC, pelos árabes. 

  Mais tarde, a informação passou a vir em rolos de pergaminho - os "volumen", palavra latina que significa cilindro.

 O aperfeiçoamento das técnicas fez surgir o "Codex" (código), livro na forma que conhecemos hoje, com uma capa rudimentar feita de "papier maché" (papel amassado).  

Em 1452, aconteceu a grande revolução: Johannes Gutenberg (1400/1468) criou os tipos móveis que permitiram a propagação do saber pela montagem diferenciada das páginas na imprensa. 
 Apesar dos progressos da informática, grande companheiro das horas de lazer, o livro é a chave para a porta de entrada nos vestibulares, concursos públicos e aprendizado de novos idiomas.
 
O mês de abril reúne 3 datas consagradas a este guardião do conhecimento, que armazenava todo o aprendizado humano,até a chegada da globalização: 

 Dia Internacional do Livro, Dia Nacional do Livro Infantil e Dia dos Direitos Autorais.
O progresso tecnológico veio permitir o livro em CD, para ser ouvido em qualquer lugar e a qualquer momento. 

Os deficientes visuais também podem contar com bibliotecas inteiras em Braille.

2 DE ABRIL

Dia Internacional do Livro Infanto-Juvenil
Em homenagem ao contista, romancista e poeta dinamarquês HANS CHRISTIAN ANDERSEN , o dia de seu nascimento foi escolhido como o Dia Internacional do Livro Infanto-Juvenil.
Filho de um sapateiro muito pobre, era freqüentador assíduo de teatros. Foi ator, cantor e bailarino. Em 1822, seu talento foi descoberto por um dos diretores do Teatro Real e impressionou vivamente o Rei da Dinamarca, que patrocinou seus estudos. Cursou a Universidade de Copenhague, onde começou a escrever poemas, novelas, peças, livros de viagem e, principalmente, os contos que o tornariam famoso - Pequena Sereia, Patinho Feio, Soldadinho de Chumbo, entre outros). Andersen transformou em contos as histórias da tradição oral, acrescentando personagens e criando novas situações.
Afirmava que seu trabalho não era somente dedicado às crianças, pois a maturidade é que traz a compreensão do significado de um conto de fadas. 

Viajante apaixonado visitou à França, Itália, Portugal, Inglaterra e vários outros países europeus, além do Marrocos, na África.
A riqueza, a fama e o sucesso social não lhe subiram à cabeça. 

Assim como freqüentava a família real, lia suas obras para estudantes e prestigiava a Associação de Trabalhadores.  

No final da vida, reconheceu que sua história pessoal teve muito de conto de fadas. 

  Morreu em 4 de agosto de 1875 e foi enterrado na catedral de Copenhague, com a presença do Rei, da nobreza e de grande massa popular. 

  Em homenagem a Andersen, o Rei da Dinamarca instituiu em 1956 o prêmio Internacional de Livros para Jovens (International Board of Books for Young People – IBBY), considerado o mais importante em sua área, um “pequeno prêmio Nobel”. Lygia Bojunga Nunes (2000) e Ana Maria Machado (1982) foram as autoras brasileiras laureadas.

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