Antes de tomar a forma retangular e chegar aos nossos dias, os livros percorreram um longo caminho.
Os sumários, assírios e babilônios usavam pequenas tábuas de argila para gravar os caracteres de sua escrita cuneiforme ou simbólica. Os fenícios inventaram o alfabeto, que passou a ser escrito em um papel primitivo feito de linho, cânhamo e folhas da amoreira - uma invenção chinesa adotada, em 751 AC, pelos árabes. Mais tarde, a informação passou a vir em rolos de pergaminho - os "volumen", palavra latina que significa cilindro. O aperfeiçoamento das técnicas fez surgir o "Codex" (código), livro na forma que conhecemos hoje, com uma capa rudimentar feita de "papier maché" (papel amassado). Em 1452, aconteceu a grande revolução: Johannes Gutenberg (1400/1468) criou os tipos móveis que permitiram a propagação do saber pela montagem diferenciada das páginas na imprensa. Apesar dos progressos da informática, grande companheiro das horas de lazer, o livro é a chave para a porta de entrada nos vestibulares, concursos públicos e aprendizado de novos idiomas. |
O mês de abril reúne 3 datas consagradas a este guardião do conhecimento, que armazenava todo o aprendizado humano,até a chegada da globalização: Dia Internacional do Livro, Dia Nacional do Livro Infantil e Dia dos Direitos Autorais. Os deficientes visuais também podem contar com bibliotecas inteiras em Braille. 2 DE ABRIL
Dia Internacional do Livro Infanto-Juvenil
Em
homenagem ao contista, romancista e poeta dinamarquês HANS CHRISTIAN
ANDERSEN , o dia de seu nascimento foi escolhido como o Dia
Internacional do Livro Infanto-Juvenil.
Afirmava
que seu trabalho não era somente dedicado às crianças, pois a
maturidade é que traz a compreensão do significado de um conto de fadas.
A riqueza, a fama e o sucesso
social não lhe subiram à cabeça. Viajante apaixonado visitou à França, Itália, Portugal, Inglaterra e vários outros países europeus, além do Marrocos, na África. Assim como freqüentava a família real, lia suas obras para estudantes e prestigiava a Associação de Trabalhadores. No final da vida, reconheceu que sua história pessoal teve muito de conto de fadas. Morreu em 4 de agosto de 1875 e foi enterrado na catedral de Copenhague, com a presença do Rei, da nobreza e de grande massa popular. Em homenagem a Andersen, o Rei da Dinamarca instituiu em 1956 o prêmio Internacional de Livros para Jovens (International Board of Books for Young People – IBBY), considerado o mais importante em sua área, um “pequeno prêmio Nobel”. Lygia Bojunga Nunes (2000) e Ana Maria Machado (1982) foram as autoras brasileiras laureadas.
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