segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

150 anos de "Alice no país das maravilhas"



 Eventos pelo mundo inteiro comemoram os 150 anos de Alice.


A obra de Lewis Carroll inspirou todo tipo de  representação:  artistas plásticos e ilustradores de livros , poetas, atores,autores de histórias em quadrinhos e levou até agora doze gerações ao País das Maravilhas,transformando completamente a literatura infantil .

Muitos preferem manter o foco de mensagem lúdica  do texto- na linha do filme de Walt Disney-outros buscam a explicação da versão onírica  na psicanálise.

Alice ganhou vida própria: nascida da imaginação de um presbítero que amava as crianças, dos jogos de cartas inventados por ele e da correspondência que trocava com seus amiguinhos,foi um exemplo da presença invisível do mechandising, ainda inimaginável  na era vitoriana.
Muitos objetos -bolsinhas para colecionar selos, latas de biscoito e jogos para divertir famílias de até sete pessoas, entre muitos outros, apareceram para o consumo de um público ávido de leveza naquela sociedade tão rígida.
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  No dia 4 de julho de 1862, o reverendo Charles Lutwige Dodgson, professor de matemática na
Christ Church (Oxford), acompanhado de seu amigo  Robinson Duckworth, levou as três irmãs da família  Liddell (Lorina, Alice e Edith), filhas do reitor da Christ Church para um passeio de barco no lago Isis,no Tâmisa.

Para distraí-las,começou a inventar uma história em que Alice era a heroína. Os especialistas sabem que os outros passageiros do barco também viraram  personagen:   Lorina tomou a forma de um pequeno papagaio  (lory, em inglês), Duckworth foi o pato  (duck), Edith que dormia `a toa pois ainda não tinha quatro anos era um pequeno ratinho ( mouse), e Carroll usando seu próprio nome Dodgson e o fato de ser gago era o ...Dodo.
Sobre os outros personagens : o gato  de Cheshire ,o coelho branco, o chapeleiro maluco, a lebre e os demais da continuação "Alice do outro lado do espelho" ,não existem referências reais.


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"Alice do Outro lado do Espelho"  continua as aventuras de "Alice no País das Maravilhas" como  um conto de fadas movido pela imaginação e pelo absurdo.Lá tudo é possível: a história é ambientada num país em forma de tabuleiro de xadrez e Lewis Carroll junta ao texto versos que parodiam autores clássicos.

 

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