domingo, 28 de dezembro de 2008

Inaugurada ontem parte da Cidade da Música,na Barra da Tijuca

De grão em grão 
 28 de dezembro,2008  

Faltando 4 dias para o final de seu mandato, o Prefeito Cesar Maia inaugurou  parte da Cidade da Música,na Barra da Tijuca,depois da obra ter sido interditada pela Defesa Civil no dia 18  passado(foto acima: detalhe da maquete) 
A Grande Sala, com capacidade para 1.300 pessoas,recebeu 900 convidados, número que o Corpo de Bombeiros considerou seguro.Os demais comparecerão hoje e o programa da estréia será reapresentado.   
Talvez num  dos ultimos “factóides’ que marcaram sua gestão,Cesar Maia escorregou e caiu ao final do discursou .
Um “tombo programado para sair no jornal”, disse nosso alcaide. O que o levou,realmente, a dividir as primeiras páginas dominicais com os até agora 270 mortos do ataque na fronteira de Gaza e Egito

No discurso,o prefeito citou um texto de Oscar Wilde, 'Decadência da Mentira', para exaltar "a obra original e épica" do arquiteto francês Christian de Portzamparc e ,ao se dirigir `a platéia, disse “Foram vocês que pagaram, do mais rico ao mais pobre. Até aqueles que pagam impostos sem saber. Essa obra é para todos os cariocas”

O arquiteto e o secretário das Culturas,Ricardo Macieira,também discursaram .Em seguida,foi a vez da  OSB-regida pelo Maestro Roberto Minczuk -se apresentar  com a soprano dinamarquesa Sine Bundgaard. Christian de Portzamparc – (Casablanca ,Marrocos,1944) é o mesmo que  criou a Cité de La Musique, no Parque de La Villete, em Paris.Ganhou, em 1994, do Prêmio Pritzker, considerado o Nobel da arquitetura.É casado com uma carioca e vem frequentemente ao Rio. 
 Os gastos de R$ 518,4 milhões foram financiados pela prefeitura e causaram imensa polêmica.(foto do canteiro de obras) 
 A Cidade da Música é um espaço com sala para concertos e óperas, além de uma sala de música de câmara com 500 lugares, três cinemas, lojas, café, restaurante, sete salas de ensaio e mais dez salas de aulas.
Um edifício com seis andares abriga a sede da OSB, que,patrocinada pela prefeitura, passou a se chamar Orquestra Sinfônica Brasileira da Cidade do Rio de Janeiro. 
 Obra inacabada que os cariocas apelidaram de Ttitanic”, estima-se que para concluir todo o projeto ainda vão ser consumidos cerca de R$ 40 milhões.
 O prefeito Maia afirmou que esse dinheiro”em moeda sonante’, está numa conta bancária vinculada e que só poderá ser empregado para a finalização da Cidade da Música 

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