"O senador Alessandro Vieira (Cidadania-ES) comparou Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, com o oficial nazista Adolf Eichmann, um dos responsáveis pelo Holocausto.
Vieira fez uma referência ao fato de que Eichmann, ao ser julgado, se defendeu afirmando ser apenas um burocrata que seguia ordens no regime nazista. O fato inspirou a filósofa Hannah Arendt construir o conceito de “banalidade do mal”.
***********Há exatos 60 anos,em 11 de abril de 1961, começou em Jerusalém o julgamento de Adolf Eichmann, responsável durante a 2ª Guerra pela deportação de centenas de milhares de judeus para campos de concentração.
Hannah Arendt, filósofa política alemã de origem judaica, foi contratada pela revista The New Yorker para cobrir o julgamento do oficial nazista , o mais midiático desde o tribunal de Nuremberg
As reportagens sobre o julgamento inspiraram o livro "Eichmann em Jerusalém, um relato sobre a banalidade do mal "
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A seguir, trecho publicado no site politize !
"Após a segunda Guerra Mundial, os representantes dos governos dos Estados Unidos, França, Grã-Bretanha e União Soviética constituíram um acordo para decidir as atitudes a serem tomadas em relação aos crimes ocorridos durante a guerra. E assim surgiu o Tribunal de Nuremberg.
Ele foi um tribunal de exceção e pioneiro – ou seja criado com condição temporária e em momento futuro ao episódio ocorrido – sendo responsável pelo julgamento de lideranças do partido nazista alemão, assim como Martin Bormann vice-líder do Partido Nazista e assessor próximo de Hitler, Rudolf Hess vice-líder do Partido Nazista e Wilhelm Frick Ministro do Interior."
decretou 12 condenações à morte, três à prisão perpétua, duas a 20 anos de prisão, uma a 15 anos e outra a 10 anos. Duas absolvições.
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