*****
Nestes tempos de quarentena por conta do covid-19,quando o desalento, a incerteza e o medo chegam muito perto, inevitável que eu não pense nela,confinada num ínfimo espaço,com mais sete pessoas, durante 765 dias
.
Conheci o Museu que leva seu nome, em Amsterdam,na primeira das visitas à cidade.
Levei junto meus filhos ,para que conhecessem a história de Anne Frank e aprendessem um pouco mais sobre os sofrimentos de minha (deles também ) família paterna , duramente atingida pela perseguição nazista.
E a lembrança daquele momento,a bela cidade, a lição de coragem da família Frank ajudam a tornar menos aflitiva esta grande interrogação sobre o futuro.Tudo haverá de passar.
*************************
Passo, então, ao texto :
Ao final dele, você vai encontrar -em inglês-,a incrível rotina estabelecida pelo grupo para vencer cada dia e bem atender a todos os confinados, com ajuda de alguns amigos e colaboradores.
Nosso DNA alemão funciona mesmo (e principalmente) em momentos de crise.
Tinha uma irmã, Margot,três anos mais velha.
Fugindo da perseguição aos judeus,a família mudou-se para Amsterdam.
Otto fundou uma empresa que comercializava pectina,agente indispensável para a preparação de geléias.
Com a crescente perseguição aos judeus,chegou um momento de tomar uma iniciativa desesperada.
A partir de 1942, todos se esconderam nos fundos de um prédio em Amsterdam, para escapar às perseguições nazistas.Chamado de “anexo secreto”, o refúgio ficava nos fundos do prédio da empresa do pai.
A família e outras quatro pessoas, todos judeus ali viveram.
Por seu décimo terceiro aniversário,12 de junho de 1942,Anne Frank havia recebido de presente um caderno
quadriculado vermelho e branco, que foi preenchido de 1942 a 1º de agosto de 1944.
Anne começou a registrar os acontecimentos e a rotina completamente alterada de todos no diário, escrito em holandês.
.
Em 4 de agosto de 1944 a família ,denunciada, foi presa pela Gestapo e deportada.
Anne foi para o campo de concentração de Bergen-Belsen na Alemanha, onde morreu em 1945, vítima de febre tifóide.
A irmã Margot havia morrido dias antes.
Uma amiga da família, Miep Gies, encontrou o diário e o entregou ao pai,Otto Frank,sobrevivente de Auschwitz, que o publicou em 1947.
"O diário de Anne Frank", retrato da opressão do nazismo foi best seller, roteiro para filmes, peças de teatro e agora, em forma de história em quadrinhos, continua a ser lido por milhões de pessoas em todo o mundo.
********
"Um dos livros mais lidos do mundo chegou ao Brasil em sua primeira edição oficial em quadrinhos, autorizada pela Anne Frank Fonds Basel.
O diário de Anne Frank foi publicado pela primeira vez em 1947 e faz parte do cânone literário do Holocausto.
E agora, pela primeira vez, vem à luz esta edição em quadrinhos. O roteirista e diretor cinematográfico Ari Folman e o ilustrador David Polonsky demonstram com essa adaptação a dimensão e a genialidade literárias da jovem autora.
Eles tornam visual o contemporâneo documento histórico de Anne Frank e traduzem o contexto da época no qual foi escrito.
Baseada na edição definitiva do diário, autorizada por Otto Frank, pai de Anne – um dos livros mais vendidos do mundo, publicado no Brasil pela Editora Record –, esta versão em quadrinhos torna tangível o destino dos oito habitantes do Anexo durante seus dias no esconderijo".
(do site da Livraria Cultura)
Clique nos links abaixo:
Visita à casa de Anne Frank
https://www.youtube.com/watch?v=Nzxr8iSSOKk
Amiga de infância de Anne Frank mora no Brasil e conta suas lembranças (Programa Fantástico-2012)
https://www.youtube.com/watch?v=XIpQqExBl2s
Um dia típico no esconderijo (em inglês)
https://www.annefrank.org/en/anne-frank/go-in-depth/typical-day-secret-annex
Filme " O Diário de Anne Frank" -Legendas em Português
//www.youtube.com/watch?v=GB9c7LNoOSI
Um comentário:
Emocionante! Gostei muito. Parabéns pelo texto!
Postar um comentário