Desde o dia em que se transformou na mulher mais poderosa do mundo - escolhida por George W. Bush para o cargo de Secretária de Estado (6/11/2004) - até a posse de Obama, ao meio-dia desta terça -feira, Condoleezza Rice deixou um rastro de sangue por onde passou, nas muitas voltas ao mundo que deu, em várias viagens por semana.
Funcionária de confiança de Bush, foi a segunda afro-americana (após Collin Powell ) e segunda mulher (após Madeleine Albright) a exercer a chefia da diplomacia americana.
Esteve no Conselho de Segurança Nacional, a partir do primeiro mandato, em 2001, onde trabalhava em colaboração com o Pentágono e o Departamento de Estado de Collin Powell. A guinada para a direita foi desastrosa.
Muito mais conservadora que Powell, Rice é co-responsável pela carnificina que a mídia traz até nós diariamente , apesar da elegância de atleta universitária e do belo par de pernas, sempre à mostra - conselho dos marqueteiros de plantão - para forçar uma imagem glamurosa.
Antes de entrar para a diplomacia, foi reitora da Universidade de Stanford (1993/1999).
“Tocar com ternura”
Conhecida como "Condi" a moça nasceu em Birmingham, Alabama, (14 de novembro de 1954), filha única de John (pastor da igreja presbiteriana) e Angelena Rice (música) ambos professores universitários. Seu nome – único - é uma adaptação do termo musical italiano con dolcezza (tocar "com ternura").
É pianista, tocou em público desde criança e frequenta regularmente um grupo musical em Washington, onde reside.
Como o cargo permite algumas extravagâncias e concessões - em nome sabe-se lá de que - Rice já se apresentoucom o famoso violoncelista Yo-Yo Ma em eventos oficiais. Declara sempre que seu compositor favorito é Johannes Brahms, cuja música considera “apaixonada, mas não sentimental”.
Cientista política formada pela Universidade de Denver em 1974, fez mestrado e doutorado em estudos internacionais. É Doutora Honoris Causa de diversas universidades americanas, é especializada em política e defesa no leste europeu e Rússia e foi com esse currículo que serviu na administração de Bush pai (1989-1993.) Está no conselho de administração de empresas de peso,com grande importância na economia norte americana.
No peito de Condoleezza também bate um coração
Como o cargo permite algumas extravagâncias e concessões - em nome sabe-se lá de que - Rice já se apresentoucom o famoso violoncelista Yo-Yo Ma em eventos oficiais. Declara sempre que seu compositor favorito é Johannes Brahms, cuja música considera “apaixonada, mas não sentimental”.
Cientista política formada pela Universidade de Denver em 1974, fez mestrado e doutorado em estudos internacionais. É Doutora Honoris Causa de diversas universidades americanas, é especializada em política e defesa no leste europeu e Rússia e foi com esse currículo que serviu na administração de Bush pai (1989-1993.) Está no conselho de administração de empresas de peso,com grande importância na economia norte americana.
No peito de Condoleezza também bate um coração
Há anos, na rádio-corredor dos bastidores do governo (radio peão, em paulistês) sussurram-se rumores sobre a sexualidade da Secretária e sua condição de celibatária convicta. Em 2007, finalmente, foi rompido o mistério.
Um novo livro do jornalista Glenn Kessler, do Washington Post (The Confidante: Condoleezza Rice and the Creation of the Bush Legacy/ Hardcore,2007) revelou informações bem instigantes.(foto da capa) Antes de se tornar a figura mundialmente conhecida, Rice morou com sua amiga especial Randy Bean, cineasta especializada em documentários. Elas se conheceram no tempo da Reitoria em Stanford e, mesmo tentando manter a vida particular bem lacrada, o autor do livro buscou embasamento nos formulários de financiamento das imobiliárias e em extratos bancários. As duas mulheres ( Rice - arroz e Bean – feijão, que coincidência..) compraram uma casa em Palo Alto, Califórnia e possuem uma linha de crédito conjunta e solidária. Bean contou ao jornalista que ficou devendo algumas contas de médicos, o que impediu que obtivesse crédito (estava na situação de algo como nome “sujo” no Serasa) e um amigo gay professor de Stanford, Coit Blacker, comprou um imóvel em parceria com Condoleezza e, mais tarde, vendeu sua parte a Randy, permitindo que elas pudessem renovar o crédito.
Acabado o trabalho em Washington, tudo indica que as duas voltarão a morar juntas. O mais incrível é que esta mulher, cujo melhor amigo é gay assumido e cuja “amiga íntima” (foto)é uma progressista liberal, tenha trabalhado para um presidente que se opôs a qualquer avanço nos direitos dos homossexuais e nada – mas nada mesmo - fez para impedir as atrocidades contra gays no Irã e desrespeito aos direitos humanos em geral.
Rice nunca fala de sua vida pessoal e como o cargo não veio por votação, sua sexualidade também nunca foi um alvo de campanha, mas os ativistas de direitos humanos observaram, desgostosos, sua aliança com os republicanos e seu silêncio aprovador nos casos de crimes contra a humanidade .
O jornal National Enquirer recentemente publicou um artigo que nada tinha a ver com política.
Condi foi incluída no material de primeira página “Quem é gay e quem não é” sendo lembrada pela sua postura sempre hostil em relação à comunidade LGBT.Minha mãe sempre dizia que “não há bem que sempre dure nem mal que nunca se acabe”.
Acabou, dona Condoleezza Rice, seu tempo acabou,graças a Deus. Vá pela sombra
Um novo livro do jornalista Glenn Kessler, do Washington Post (The Confidante: Condoleezza Rice and the Creation of the Bush Legacy/ Hardcore,2007) revelou informações bem instigantes.(foto da capa) Antes de se tornar a figura mundialmente conhecida, Rice morou com sua amiga especial Randy Bean, cineasta especializada em documentários. Elas se conheceram no tempo da Reitoria em Stanford e, mesmo tentando manter a vida particular bem lacrada, o autor do livro buscou embasamento nos formulários de financiamento das imobiliárias e em extratos bancários. As duas mulheres ( Rice - arroz e Bean – feijão, que coincidência..) compraram uma casa em Palo Alto, Califórnia e possuem uma linha de crédito conjunta e solidária. Bean contou ao jornalista que ficou devendo algumas contas de médicos, o que impediu que obtivesse crédito (estava na situação de algo como nome “sujo” no Serasa) e um amigo gay professor de Stanford, Coit Blacker, comprou um imóvel em parceria com Condoleezza e, mais tarde, vendeu sua parte a Randy, permitindo que elas pudessem renovar o crédito.
Acabado o trabalho em Washington, tudo indica que as duas voltarão a morar juntas. O mais incrível é que esta mulher, cujo melhor amigo é gay assumido e cuja “amiga íntima” (foto)é uma progressista liberal, tenha trabalhado para um presidente que se opôs a qualquer avanço nos direitos dos homossexuais e nada – mas nada mesmo - fez para impedir as atrocidades contra gays no Irã e desrespeito aos direitos humanos em geral.
Rice nunca fala de sua vida pessoal e como o cargo não veio por votação, sua sexualidade também nunca foi um alvo de campanha, mas os ativistas de direitos humanos observaram, desgostosos, sua aliança com os republicanos e seu silêncio aprovador nos casos de crimes contra a humanidade .
O jornal National Enquirer recentemente publicou um artigo que nada tinha a ver com política.
Condi foi incluída no material de primeira página “Quem é gay e quem não é” sendo lembrada pela sua postura sempre hostil em relação à comunidade LGBT.Minha mãe sempre dizia que “não há bem que sempre dure nem mal que nunca se acabe”.
Acabou, dona Condoleezza Rice, seu tempo acabou,graças a Deus. Vá pela sombra
Um comentário:
Adorei....inteligente, bem escrito e embasado.Enfim,ótimo!!!!!Alíás,a cada dia escrevendo cada vez melhor.Luz muita Luz e sucesso.
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