quinta-feira, 3 de novembro de 2016

25 anos da Lei de Cotas (Lei 8.213) que obriga as empresas a contratar portadores de necessidades especiais

     


No dia 24 de julho de 1991 entrou em vigor, a nível nacional, a Lei 8.213.,conhecida como Lei de Cotas, que obriga toda empresa a ter em seu quadro de funcionários 2% portadores de necessidades especiais quando atingir o número de 100 empregados, 3% de 201 a 500, 4% de 501 a 1000 e a partir daí 5%.
No caso de descumprimento, a empresa será multada em R$ 1.105,00 para cada funcionário não contratado”(fonte: site “Deficiente online”)


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Da última vez em que fui `a São Paulo,–na correria–perdi o comprovante para embarque.Desci meio aflita a escada rolante do Santos Dumont e voltei ao balcão da companhia.Fila imensa no check in,passageiros já chamados para entrar e,era uma vez uma jovem deficiente física uniformizada que resolveu meu problema em minutos,emitindo uma segunda via.
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Parabéns `a Gol,que com a contratação embora obrigatória de Bárbara, esse o nome da moça,se redimiu um pouquinhozinhozinho de tudo que temos visto por aí em termos de desrespeito ao passageiro nos últimos anos.

A gente não precisa ter diploma de psicologia nem inscrição no CRP para saber que tudo que qualquer deficiente deseja é ser reconhecido/a como ser humano útil.
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“Foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), a 8 de Janeiro de 2008, a Portaria 219, que cria a “Comissão Igualdade de Oportunidades de Gênero, de Raça e Etnia, de Pessoas com Deficiências e de Combate à Discriminação”.


A Comissão será composta por sub-comissões que serão responsáveis pelas ações afirmativas voltadas para este público.
As sub-comissões serão representadas pelo Gabinete do Ministro, pela Secretaria-Executiva (SE), que coordenará a Comissão, pela Secretaria de Relações do Trabalho (SRT), pela Secretaria Nacional de Economia Solidária (SNES) e pela Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT)”


(fonte: Ministério do Trabalho e Emprego)


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Fundação Dorina Nowill e sua criadora

Há 63 anos, a Fundação Dorina Nowill para Cegos  participa da inclusão social das pessoas com deficiência visual, por meio da educação e cultura, atuando na produção de livros em braille, livros e revistas falados e obras acadêmicas no formato Digital Acessível
No Brasil, livros em Braille sempre foram raríssimos e,na década de 80,para fazer um trabalho voluntário aqui no Rio,frequentei um curso do SENAI no bairro do Maracanã e   vivenciei esse problema de perto. Os textos eram impressos em Braille sobre capas de revistas para aproveitar a textura do papel "couché" ,e nós,os videntes,tínhamos uma tremenda dificuldade para lidar com os caracteres.
Lá em São Paulo,a  Fundação  já oferecia -gratuitamente- programas de atendimento especializado ao deficiente visual e sua família, nas áreas de avaliação e diagnóstico, educação especial, reabilitação e colocação profissional.
 

Dorina de Gouvêa Nowill (  1919-
2010 )icou cega aos 17, depois de uma enfermidade,mas continuou seus estudos normalmente, formando-se professora primária


E
specializando-se nos Estados Unidos, conheceu o advogado Edward Hubert Alexander  na Universidade de Columbia,onde estudava como bolsista de uma fundação para educação e reabilitação de deficientes visuais.
Ativista dos direitos para deficientes, ela foi  Presidente do "Conselho Mundial para o Bem-Estar dos Cegos", hoje "União Mundial dos Cegos"e acredita que o caminho para a inclusão dos deficientes é a opotunidade de melhor educação.
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