domingo, 30 de dezembro de 2018

Ai Weiei

Retrospectiva inédita no Brasil sobre o polêmico artista chinês, que tem a  maior exposição já feita, montada na Oca do Parque Ibirapuera, em São Paulo, de outubro de 2018 a janeiro de 2019. 


Ai Weiwei , nasceu em 28 de agosto de 1957 e é um escultor, intérprete, fotógrafo, arquiteto, curador e blogueiro chinês. 
Vive e trabalha em Pequim,sua cidade natal.

É um dos principais artistas da cena artística chinesa independente.

Filho do poeta e intelectual Ai Qing (1910-1996) e meio irmão do pintor Ai Xuan.

Casado com a artista Lu Qing e tem um filho, Ai Lao (foto).

Foi assessor artístico da firma de arquitetura suíça Herzog & de Meuron durante a obra do Estádio Nacional de Pequim, construído para os Jogos Olímpicos de Verão de 20082.

Em seu ranking anual, a revista Art Review o nomeou a figura mais poderosa da arte contemporânea em 20114: "Seu ativismo lembrou a ele como a arte pode atingir um público amplo e se conectar ao mundo real ".

Ai Weiwei foi preso pela polícia em 3 de abril de 2011, oficialmente por evasão fiscal, e libertado sob fiança em 22 de junho de 2011, após 81 dias de confinamento em um local desconhecido e em condições degradantes, o que provocou uma onda de indignação em todo o mundo.  
Permaneceu em liberdade condicional e não lhe era permitido   deixar Pequim sem autorização até 22 de julho de 2015, quando recuperou seu passaporte chinês.

 Arte politizada

Texto traduzido e editado do site Slate.fr  

Artista, oponente, ativista? Difícil reduzir Ai Weiwei a uma única definição. O artista chinês é conhecido em todo o mundo por desafiar as autoridades de seu país, mas o que realmente sabemos sobre sua arte?

Raramente uma biografia terá eclipsado tanto uma produção artística. 
Ao falar diretamente ao público através de seu blog e,depois, das redes sociais, do Twitter ao Facebook via Instagram, ele alcançou um público amplo, que o  reconhece  em suas posições, suas provocações, às vezes em suas performances artísticas. 
Ele é certamente um mestre indiscutível na comunicação, mas o que o trabalho do artista representa?

Revolta e provocação

Ai Weiwei expõe desde o início de 2016 em Paris. 
Para sua primeira grande exposição na França, Er Xi (Uma peça de criança), ele respondeu à solicitação de uma grande marca parisiense, o Bon Marché. 
Revisitou um clássico da literatura chinesa, Shan Hai Jing, o livro canônico de montanhas e mares que descreve uma China mítica, assombrada por animais fantásticos. 
A exposição reuniu cerca de vinte papagaios, quimeras brancas, que dezenas de artesãos fizeram na China de forma tradicional, bambu e papel fino. Um retorno à tradição que contrastava com sua imagem usual de rebelde e destruidor de ordens estabelecidas.

A exposição no Brasil

Obras históricas e inéditas refletem as crises do mundo contemporâneo

"A primeira exposição de Ai Weiwei no Brasil é também a maior que ele já fez. Ocupa uma área de 8 mil m² na Oca -Parque Ibirapuera    

“Ai WeiWei Raiz”apresenta obras históricas e inéditas sobre as crises do mundo contemporâneo, principalmente em relação à imigração.

Os ingressos custam R$ 20 e podem ser comprados pela internet A mostra fica em cartaz entre 20 de outubro e 6 de janeiro de 2019."
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Entrevista com Weiwei no programa "Roda Viva"  12/12/2018

https://www.youtube.com/watch?v=u-2ZhQEron4

Vídeo sobre a exposição

https://www.youtube.com/watch?v=W-hx4qZv2rA


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