domingo, 21 de novembro de 2010

Em cima do muro- Brasil se abstém de votar contra o fim dos apedrejamentos no Irã


"A presidente eleita, Dilma Rousseff, evitou na sexta-feira, 19, comentar a abstenção brasileira em uma resolução das Nações Unidas que pede o fim das sentenças de apedrejamento no Irã.
Ela foi informada da posição da diplomacia brasileira à tarde. Pessoas próximas a Dilma disseram que a presidente mantém sua postura de condenar o apedrejamento, mas para evitar demonstração de confronto, antes mesmo de assumir o poder, não fará reparos a ações do atual governo.Logo após as eleições, Dilma afirmou que era "radicalmente" contra o apedrejamento de Sakineh Mohammadi Ashtiani, acusada de adultério e de participar do assassinato do marido. "Acho uma coisa muito bárbara o apedrejamento da Sakineh", disse. "Mesmo considerando os usos e costumes de outros países, (o apedrejamento) continua sendo bárbaro."
Política de abstenção
Nos últimos anos, a estratégia do Itamaraty tem sido a de não usar os órgãos da ONU para condenar outros países. A ideia é de que a cooperação e o diálogo são as melhores formas de garantir que um país caminhe em direção ao respeito dos direitos humanos.
A posição brasileira é criticada por ONGs, que insistem que o País, na condição de democracia, deveria pressionar demais governos para que sigam no caminho da abertura política".
Matéria publicada no "Estado de São Paulo"
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CONTINUA A LUTA E A ANISTIA INTERNACIONAL, ENVOLVIDA NA CAMPANHA HUMANITÁRIA, PEDE QUE CONTINUEMOS A DIVULGAR
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Hoje, dia 20/11 10/2010 a sentença continua em vigor e foi suspensa para ser reestudada( aguardarmos e esperamos que não seja blefe)
Só a pressão internacional pode salvar Sakineh.
Eu assinei às 23 58 de sexta-feira, dia 6/8/2010
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